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A mostrar mensagens de junho 5, 2011

Delírios de Amor - VII

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  Estava quase a chegar, e de repente paro. Penso que talvez é melhor nem ir, se for para acontecer o mesmo que da outra vez é melhor não. Mas eu quero ir. Enfim , se ainda tiver juízo nada de mal vai acontecer. Ele como da outra vez já lá estava, e ele percebeu logo a minha presença. Pedro: Olá, queria mesmo ver-te ainda bem que estás aqui.  Deu-me um abraço, mas de maneira constrangedora. Iara: Hum , olá Pedro. Então , para que precisavas de me ver ? Temos ou tínhamos o encontro na quarta não é verdade ? Pedro: Sim, mas tenho uma coisa para te contar ...  Ele pareceu meio triste, nem percebi. Iara: Então ? Pedro:  Os meus pais, eles receberam uma proposta de trabalho Iara: Isso é óptimo, mas porque tens esse ar triste ? Pedro: É fora do país.   O quê ?! Estão a brincar comigo ?! Iara: Não podes ir Pedro, quer dizer ... tens tudo aqui, a tua vida e não podes ir embora .  Como sempre, ia quase começar a chorar. Pedro: Pois é, foi o que lhes disse. Mas eles já estão quas

Delírios de Amor - VI

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Vanessa:  É sobre o João.  Ui ui , nem queria ver o que aí vinha.  Iara: Vá, o que aconteceu desta vez ?  Vanessa: Encontrámos-nos sábado para estarmos juntos e acabar de vez estas discussões.  Iara: E isso não é bom ?     Perdi-me completamente.  Vanessa: Era até discutir-mos o motivo das discussões.  Iara: Que era ... ?  Vanessa: Eu disse que eram coisas sem importância na nossa relação, e ele disse que coisas sem importância nem valia a pena discutir. E eu perguntei, o porquê de discutirmos já que não eram coisas sem importância. E ele disse-me que talvez era melhor dar um tempo, porque estávamos sempre juntos e se calhar estávamos saturados um do outro.  Iara: Espera, ele está farto de ti ?  Vanessa: Pelos vistos...   Vi uma lágrima no canto do seu olho, e não estava mesmo a ver onde o João queria chegar com isto.  Ia dizer-lhe umas quantas coisas sobre o que ela devia fazer, até que o João aparece. Fiquei mesmo surpreendida de ele saber exactamente onde estávamos.  Iara: Olha

Delírios de Amor - V

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  Cheguei a casa, finalmente. Não estava a suportar estar mais naquele lugar, enfim. Abri a caixa do gelado, e coloquei metade nele numa taça, e o resto no frigorífico. Fui vendo séries, e mais séries. Até que adormeci.  No dia seguinte, era de esperar, tinha pelo menos umas dez chamadas não atendidas da Vanessa, a minha melhor amiga. Afinal eu falo-lhe todos os dias e sábados e domingos não são excepção, e deve ter ficado a pensar o porquê de lhe falar sábado. Não tinha a mínima vontade de lhe falar acerca do Pedro. Ela no mínimo, se soubesse que íamos reatar ela matava-me a mim só com o olhar, mas ela é a minha melhor amiga e como tal, tem o direito de saber, e além disso não tenho vontade nenhuma de lhe esconder isto durante muito tempo. Não iria aguentar tanto tempo sem falar com alguém. Liguei-lhe. Vanessa: Ah finalmente , começa já a contar o que se passou sábado. Iara: É melhor nos encontrar-mos, por móvel não. Vanessa: Como queiras, então vemos-nos no Jardim. Iara: Tem me

Delírios de Amor - IV

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   Raios! O que lhes respondo ? Uma parte de mim quer perdoá-lo e voltar a querer a sentir o amor que ele dá, mas outra diz-me que vou iludir-me de novo, cair na sua armadilha e sofrer. Iara: Pedro, não faças isto, assim. Estás a por-me entre a espada e a parede ! Pedro: Não, não estou. Só quero que me deixes provar-to que sou capaz de te fazer feliz, e que nunca mais te irei magoar de maneira alguma. Por favor Iara, perdoa-me! Iara: Não é fácil, não é nada fácil. Pedro:  Mas também não é fácil não te ter quando a única coisa que quero fazer é poder estar contigo. E não posso, porque te fiz mal. Iara: Pois, mas eu não tenho culpa disso. Pedro: Não tens, eu sei. Mas por isso, peço-te que me perdoes, que voltemos a ficar juntos ! Iara: Pedro, preciso de tempo para pensar. Tempo?! Tempo era o que eu precisava?! Eu precisava de juízo, isso sim. Mas também não consigui dizer-lhe que não, dizer-lhe que não era rejeitar a minha felicidade. E sim, precisava de pensar mesmo  muito, se o

Delírios de Amor - III

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  Peço-lhe que me largue e ele não o faz, começo a pensar no pior. Estou a pensar que talvez aquela noite vá repetir-se agora mesmo e não vou ser capaz de aguentar tudo de novo. Pedro: Não te deixo ir de novo. Iara: Como assim não deixas ? Pedro, larga-me. Vai ser melhor assim, é melhor assim. Decido enfrentar-lhe de frente, afinal o meu coração já está despedaçado. Que mais pode ele despedaçar ? Pedro: Tu não sabes o que passei sem ti aqui, nos meus braços. E não, não estou a mentir-te. Começo a olhar mais atentamente a sua expressão, vejo que os olhos dele estão mais serenos, estão a brilhar como nunca brilharam antes, e quando estou a olhar fixamente para os seus olhos ele olha para mim. Fico deslumbrada como ele é simplesmente diferente. Pedro: Passei muito tempo, a pensar o porquê de te tratar tão mal. E ainda hoje não sei. Mas eu estou arrependido, juro-te. Iara: Quem mais jura mais mente, nunca ouviste dizer ? Não consegui deixar de dizer isto, afinal estou tão mal quan

perfume de rosas

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 sinto o teu cheiro em cada lugar que vou . procuro-te em todos os sítios que já fomos , e no fim acaba sempre por ser em vão. não sei o que fazes, se foges de mim ou se sou eu que não sou capaz de ver que podes estar mesmo debaixo do meu nariz . enfim , espero encontrar-te de qualquer maneira .   estou parada a olhar para um monte de flores, só me apetece ter o perfume que nelas há . encantam qualquer um . é com o simples cheiro a rosas, que te encontro . estás parado a olhar para um monte de flores, e só te apetece oferecer o perfume que nelas há a alguém . leio o teu olhar como se fosse a coisa mais fácil do mundo e como se fosse sem esforço . sorris, e eu percebo-te . não há palavras , o perfume , os olhares e aquelas rosas falam por si só .   não queria ser interrompida por ninguém , mas a certo ponto percebo que as rosas murcharam . olha para ti , e o vento leva-te como se fosses cinzas . tento agarrar-te mas é tarde de mais, já partiste . olho há minha volta e vejo tudo escuro

Delírios de Amor - II

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   Faltava cerca de meia-hora para as três da tarde, e estava nervosa, ansiosa, receosa, tudo e mais alguma se passa comigo naquele momento. mas decidi acalmar, respirar fundo e pensar que há coisas piores não é verdade ?  Como o lugar ficava ainda um pouco longe decidi ir andando para lá, e ver se o ar que respirava durante a caminhada me fazia sentir melhor. algo surpreendeu-me quando vi um vulto perto do lugar combinado, uma casa abandonada nos subúrbios da cidade. quando observei mais atentamente, percebi que era ele, o Pedro. ainda faltava uns dez minutos até as três da tarde e pensava mesmo (!) que ele ia chegar atrasado e inventar outra desculpa para o mesmo. mas pronto, há uma primeira vez para tudo não é ? ele reagiu quando me fui aproximando dele, levantou-se, sorriu e deu-me um abraço do tipo "amigos 4ever" . estranhei, mas também não fiquei indiferente,   retribuí o abraço. gostei,confesso. é daqueles abraços que apenas ele pode dar e disso, já não tenho há muito

Delírios de Amor

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 acordo, e olho para o telemóvel. não há mensagens, continuo a dormitar por uns segundo e decido levantar. acordo com uma fome insuportável, e o meu estômago pede urgentemente por algo bom para satisfazer-lhe. do quarto para a cozinha . vejo que não me apetece comer nada do que está nos armários ou frigorífico e faço leite com chocolate, só para acalmar a fome. faço a mesma rotina de sempre (...)   de repente, quando nada de jeito passa na televisão, ocorre-me ligar-te. mas falta-me coragem, falta-me muito a coragem. poderias estar mal disposto e descarregar em mim de novo e não me apetecia ouvir as mesmas coisas que ouvi da outra vez. pela minha cabeça, passa milhares de coisas para te dizer e acabo por te ligar. atende!  é o que peço, até que, atendes. suspiro, nem sei o que dizer. olá,tudo bem?  talvez, mas isso seria demasiado amigável para 1 mês sem nos cruzarmos, falarmos ou termos qualquer tipo de comunicação.  durante este pensamento todo, foco-me em ti e na chamada que ainda e